1 de novembro de 2013

MORTE DAS CRIANÇAS NO HMI. DUAS VERSÕES. UMA VERDADE!

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XXXXXXXXXXs
25 de outubro via celular
"Graças ao meu bom Deus meu principe nasceu#lindo#forte#seja bem vindo meu filho#jajafotos#mtofeliz  — se sentindo feliz." - Postagem da mãe da criança do Facebook após nascimento do bebê

A frase ‘Errar é Humano’ é uma das mais comumente usadas por pessoas negligentes, como se um cachorro, cavalo, papagaio, periquito e etc também errassem, e que isso diminuiria sua falha. Errar é uma faculdade humana! Somente humana! 
Os casos dos ‘falecimentos’ de dois recém-nascidos no outrora Hospital Municipal de Itaituba, mas que hoje cabe o nome de AÇOUGUE, em menos de 24 horas remete bem àquela frase. 
Para evitar qualquer maledicência ou mal entendido quanto aos fatos, o blog ouviu a sra. Marilda Braga, Diretora do HMI, assessorada pelo Enfermeiro Rhaymisson Oliveira, bem como o pai da criança falecida. Atendendo pedido deste senhor (pai da criança), que está consternado (e não seria para menos) o blog não irá divulgar seu nome, mas, conforme a narrativa do fato, muitos saberão de quem se trata, pois ele é conhecido em nossa esburacada cidade. Assim como também não serão revelados os nomes do Enfermeiro e da Técnica em Enfermagem, nem o do Médico.
O blog está à disposição das partes para quaisquer esclarecimentos e/ou correções!

OS FATOS
O administrador do blog recebeu uma denúncia no dia 28/10 sobre uma possível negligência médica ocorrida no Hospital Municipal de Itaituba aquando do parto de uma jovem mãe de primeira viagem.
O que relato a seguir é a versão (quase idênticas!) da pessoa que fez a denúncia e a do pai da criança, a quem entrevistei no dia 29/10, em sua residência.
No dia 25/10, por volta das 18 horas, uma senhora deu entrada no Hospital Municipal de Itaituba, Oeste do Pará, para trabalho de parto. A grávida preferiu o hospital público por ter conhecimento com um Enfermeiro, que não estava de plantão na noite do parto. Mas, o que era para ser um procedimento cirúrgico simples, revelou-se uma tragédia. Para a família e amigos dos pais!
Após dilatações necessárias, a grávida foi encaminhada à sala de parto e, por ter a parturiente compleição física pequena, deveria receber um tratamento diferenciado; mas não foi isso o que ocorreu, pois que, antes do parto, não foi solicitado exame de ultrassonografia para saber a posição do feto e se haveria alguma complicação (como o cordão umbilical envolvendo o pescoço da criança ou se esta estava na posição correta para o nascimento) com o bebê, assim como não estavam presentes na sala de parto o Enfermeiro(a) e Médico Obstetra.
Na hora do procedimento do parto natural, por volta das 20h, a Técnica em Enfermagem somente teve ajuda do marido da paciente e de uma tia desta, porque não havia Médico Obstetra (ou qualquer outro médico), ou Enfermeiro para acompanhar o procedimento de nascimento da criança.
Pelo tamanho do bebê (com 4,3Kg), foi feito um corte para a saída do bebê e, quando do nascimento da criança, a tia da mãe do bebê informou à Técnica em Enfermagem que a criança estava ficando roxa, porém a Técnica disse que estava tudo bem, mas em seguida apareceu um Enfermeiro e este chamou um Médico (que estava na sala de cirurgia), que entubou a criança; após alguma espera pela médica pediatra que estava fora do Hospital (mas que apareceu), o médico mandou a criança para a UCI acompanhada da Pediatra.
Devido ao corte profundo feito na paciente, chamaram o Dr. Benigno Reges para fazer a sutura, apesar de haver dois médicos - um de Santarém -, no Hospital Municipal naquele momento, precisaram chamar um terceiro médico para tal procedimento.
Após o fechamento do corte, foi feita a limpeza da ferida, mas de forma desumana e grosseira, o que ocasionou a ruptura de três pontos e mais transtornos para os familiares ali presentes (palavras do pai da criança!)
Após a ida da criança para a UCI e contatos mantidos pelo pai da criança com o pessoal daquela Unidade para saber a evolução do estado de saúde do bebê, aqueles diziam que a criança estava reagindo bem!
Com essas notícias, o pai foi resolver outros assuntos relativos ao nascimento de seu filho ante as palavras de tranquilidade. Mas nesse ínterim, o Enfermeiro Rhaimysson estava tomando todas as providências para o encaminhamento do bebê para Santarém, inclusive já havia um avião à disposição.
O que se depreende dessa preocupação (louvável!) do Enfermeiro é que alguém o comunicou do estado crítico da criança (note-se que este Enfermeiro não estava na sala de parto!), que deveria ser removida o mais rápido possível, haja vista Itaituba não ter nenhum tipo de Especialista nessa área.
Mas por volta das 2h30 de sábado, o pai da criança recebeu uma ligação informando-o de que seu bebê não resistira. Naquele momento ficou sem chão, posto que haviam dito a ele que o bebê estava bem!
Mas não tinham dito a este de que havia melhoras no quadro de saúde da criança? Quem estava cuidando de seu bebê? Qual o motivo do óbito da criança? Essas perguntas permeiam a cabeça dos pais, familiares e amigos deste.
O pai falou-me que houve, sim, negligência no HMI, pelo fato de não haver qualquer Médico e Enfermeiro no momento do nascimento e, o pior de tudo, não ter sido feito uma ultrassonografia. Mas medidas serão adotadas, conforme relatos do pai!
Após passar por todos esses dissabores emocionais fortíssimos, os pais ainda souberam que no dia seguinte (27/10), quase no mesmo horário, houve o falecimento de MAIS uma criança, quase da mesma forma no ‘Hospital’ Municipal. Ou seja, DOIS óbitos de duas pessoinhas indefesas em menos de 24 horas!
ALÔ MINISTÉRIO PÚBLICO! OAB! ISAAC DIAS!
O pai desse segundo bebê falecido, transtornado por tão grande perda, fez um quebra-quebra dentro do Municipal.
Mas mesmo assim NENHUM canal de televisão, Jornal ou blog divulgou tais notícias. POR QUE SERÁ?
Quanto estar a nos custar o silêncio desses ‘profissionais’?

A VERSÃO DA SEMSA
De posse da denúncia, o administrador do blog foi à procura (por volta das 16h do dia 29/10) da Diretora do Hospital Municipal de Itaituba-HMI, sra. Marilda Braga e, na sala desta, expôs a denúncia feita ao blog.

Após ouvir atentamente a denúncia, a Diretora do HMI informou que em momento algum a parturiente esteve desassistida, seja por Enfermeiro, Técnico ou Médico, sendo que os dois primeiros têm vários anos no exercício das respectivas profissões e que no momento do parto havia uma Técnica em Enfermagem e um Enfermeiro, sendo que o Médico estava na sala de cirurgia juntamente com outro médico de Santarém e, quando foi necessária a sua presença, como para entubar o bebê, o mesmo se fez presente.
Que após entubar a criança, o Médico a mandou para a UCI na companhia de uma Médica Pediatra e que foram envidados todos os esforços para o pronto restabelecimento da saúde do bebê.
Questionei à Diretora se não haveria necessidade de se fazer uma cesariana em virtude da pequena estatura física da paciente e também pelo tamanho do bebê. Informou a Diretora que ela, quando teve uma filha com quase 5Kg, não precisou fazer cesariana; a Sra. Marilda Braga deve saber que nenhum parto é igual, assim como nenhuma gestação também é parecida!
Para corroborar o que foi dito pela Diretora do HMI, o sr. Rhaymisson me disse que a mãe do bebê teria ligado a este para agradecer o apoio recebido na hora do parto, assim como librou a mãe da criança para participar do velório.
É verdade, mas tal ligação foi feita para agradecer (o que foi ratificado pelo pai da criança) pelos esforços feitos pelo Rhaymisson para a transferência da criança para Santarém. Somente por isso!
Informou-me ainda a Diretora do HMI que a partir de janeiro/2014 acaba o sobre aviso de médicos e enfermeiros e de técnicos em enfermagem naquele local. Assim esperamos, mas esse sobre aviso não é desculpa para que duas crianças faleçam em menos de 24 horas.
O pai da criança atentou para uns detalhes importantes sobre o trabalho desenvolvido no HMI, que pode ser uma das causas de tal infanticídio no HMI: a imensa quantidade de estagiários de enfermagem sem o devido acompanhamento e o entra e saí de pessoas estranhas ao corpo médico.
No link abaixo, veja os comentários sobre tal assunto:
"O bebe da XXXXX, filha da XXXXXX q nasceu as 8:30 de sexta feira dia 25 e morreu as 2. Da manha de sábado .no municipal .o bebe nasceu com mais de quatro kilos ela nao podia ter normal pois era o primeiro filho .a criança ja nasceu sem respirar com o cordão laçado enfim .se ela fosse acompanhada por um medico talvez a criança tivesse sobrevivido .so chamaram o medico quando nao tinha mais jeito"

"SE OS MÉDICOS TIVESSEM EXAMINADO ELA ANTES TERIAM VISTO QUE ELA NÃO TERIA CONDIÇÃO DE TER DITO NORMAL.E TERIAM OPERADO . COM CERTEZA SALVARIAM A CRIANÇA."

"SE OS MÉDICOS TIVESSEM EXAMINADO ELA ANTES TERIAM VISTO QUE ELA NÃO TERIA CONDIÇÃO DE TER DITO NORMAL.E TERIAM OPERADO . COM CERTEZA SALVARIAM A CRIANÇA."
 - Extraído do Facebook de um parente da criança.



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AboutAnônimo

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2 comentários:

Anônimo disse...

Norton câmeras de monitoramento são mais necessárias para a saúde de Itaituba, do que médicos e enfermeiros e estrutura que possam atender melhor a nossa população até quando, será que algum parente da prefeita é atendido no municipal, acho que não deve ser por isso que essa saúde nunca vai melhorar.

alice gopfert disse...

vou me operar lá com o dr. tolentino
vou ficar de olho ..... camaras de monitoramento nas vias publicas e setores publicos e um viaduto para fluir o transito e facilitar o acesso em menos tempo ....